quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Capítulo 7 - Boa Jorge.


                               Angelina não conseguia falar nada. Eles continuavam ali, em frente ao lago, ele de joelhos e ela pálida. Não precisava conhecer os dois para saber do que se tratava, Jorge havia pedido Angelina em namoro e ela não conseguia falar nada.
- Angelina? – Ele estava apreensivo
- Err.. Bem.. Jorge..
- Olha, tudo bem, tá? Eu entendo se você não quiser e..
- Não, é que..
- Tudo bem, pode dizer não. Não preciso de explicações, tudo bem pra mim, eu fui rápido demais eu sei. – Ele se levantou – Desculpa, não era isso que eu tinha em m.. – Angelina o beijou
- Devo entender isso como um sim? – Ela novamente o beijou. Ele a pegou nos braços enquanto os dois o beijavam, Jorge sentia algo dentro dele, uma felicidade que ele não conseguiria explicar nunca. Ele estava namorando Angelina, isso significava que todos os sentimentos dele eram correspondidos por ela, uma sensação incrível de alívio.
- Quero que meus pais a conheçam.
- Vai ser bom ver os Weasleys novamente. – Os dois riram
- Tem certeza?
- Certeza de que Jorge? – Os dois permaneciam abraçados
- Que você quer ir á minha casa, conhecer meus pais..
- Quero. Quero conhecer mais de perto a família do meu namorado. – Ela o beijou
- E se eu te jogasse no lago agora? Seria legal – Ele disse
- Não Jorge, não faça isso – Ela tentava se soltar dos braços dele mas ele tinha muito mais força do que ela até que ela caiu na água, ele começou a rir
- Jorge Weasley, prepare-se para morrer – Ela foi saindo d’água quando o alcançou e o abraçou, ela estava fria por causa da água – Você está tão quentinho, não me importaria de passar minha vida inteira abraçada com você. – Ela o empurrou na água, colocou as mãos na cintura e disse – Peguei o rei da pegadinha.
- Você vai ver só, Angelina Johnson! – Ele saiu correndo atrás dela os dois riam muito, até que caíram na areia se sujaram todos mas mesmo assim continuaram deitados, abraçados.
- Acho que está na hora de ir, Jorge.
- Ok – Eles deram um último beijo e cada um foi para sua casa.
                                                                                   Ooo
                               Molly Weasley estava parada na sala com uma cara de espanto.
- O que aconteceu com você? – Jorge riu
- Estava com minha namorada. – Todos da família desceram
- Desculpa, mas nós escutamos a palavra, minha na-mo-ra-da? – Harry perguntou
- Sim – Jorge confirmou
- E foi Jorge que falou?
- Sim Gui, fui eu que falei.
- E o que diabos vocês estavam fazendo pra você estar tão sujo?
- Sujo? Verdade, vou tomar banho, tchauzinho – Ele subiu as escadas rindo e ouvindo todos os comentários sobre o que ele tinha dito
- Quem é ela? – Rony gritou
- Você saberá!
                               No jantar todos olhavam Jorge de uma maneira diferente, um olhar curioso, quem seria a misteriosa namorada dele? Fazia muito tempo? Jorge ria da situação, sabia que todos estavam curiosos até que lembrou que sua mãe sabia que estava saindo com Angelina, ele a olhou e pensou se ela havia contado para os filhos, ele esperava que não, pois queria que fosse surpresa, queria que Angelina entrasse dentro da casa e a cumprimentassem, ficassem surpresos, e aliás, surpresas são sempre boas. Quando será que Angelina iria? Ele queria que ela fosse o mais rápido possível, estava decidido: Iria mandar uma carta para ela quando terminasse o jantar.
                               Ao terminar o jantar, ajudou a mãe a colocar os pratos na pia e a tirar a mesa, queria perguntar para ela se ela tinha contado algo para os outros, mas ele não sabia porque, mas não estava tendo coragem para perguntar até que ela o desejou boa noite e foi subindo as escadas, ele a chamou, ela deu meia volta e perguntou o que ele queria, em sua mente a frase estava formada, as palavras estavam na ponta da língua, mas não queriam sair, seria em 3 segundos. 3..2..1..
- Você c.. Boa noite mamãe.
- Boa noite meu filho – Ela o beijou e subiu as escadas
- Droga Jorge! – Ele chutou a cadeira e subiu para o seu quarto.
                               Deveria escrever e pedir que ela viesse amanhã? Não. Amanhã era muito cedo para isso, era melhor deixar passar pelo menos uma semana e então ele podia apresentá-la aos seus pais. Isso. Uma semana e estav... Ele adormeceu.
                               Ao acordar, tomou um banho e vestiu seu terno preferido, um laranja. Desceu tomou café, deu um beijo em sua mãe e foi direto para a loja. Ela parecia outra estava limpa, brilhando, ele sorriu ao pensar em como o irmão ficaria feliz vendo aquilo. Tratou de preparar um cartaz de re-inauguração da loja e escreveu “GEMIALIDADES WEASLEY 50% DE DESCONTO EM TODOS OS PRODUTOS” a notícia se espalhou e até alunos de Hogwarts estiveram lá, através de uma passagem que Jorge criou, os alunos entravam na Zonko’s e de repente estavam na Gemialidades, muitos itens foram comprados e muito dinheiro ganho. Jorge fechou a loja com um sorriso no rosto até que sentiu duas mãos frias taparem os seus olhos.
- Deixa eu adivinhar – Disse ele tocando nas mãos frias – Minha namorada.
- Acertou – Eles se beijaram – Então, muito sucesso com a loja?
- É para o primeiro dia foi muito bom, acho que pelo desconto. Vou deixar por aí mais um tempo até que todos percebam que realmente voltou a funcionar.
- Muitas perguntas sobre a guerra?
- Tantas que até me senti um herói – Eles riram – Quer tomar uma cerveja amanteigada lá na Madame Rosmerta?
- Não é um pouco longe?
- E daí? – Ele segurou a mão dela e os dois aparataram até Hogsmeade, fria Hogsmeade.
- Nossa, por que parece nunca fazer Sol aqui? – Angelina falou batendo os queixos
- Acho que nunca fez Sol aqui. Venha, vamos entrar
- Hmmm. Bem melhor, quentinho como os seus braços – Ela piscou
- Garçom! Por favor, duas cervejas amanteigadas.
                               Os dois conversaram bastante naquela noite como se fossem melhores amigos, eles riram até que barriga doesse, se beijaram, se abraçaram, trocaram palavras carinhosas, pareciam muito felizes. Jorge deixou Angelina em sua casa, que era muito mais bonita que a dele, o que o fez ter medo de convidá-la para ir a sua casa, e se ela achasse muito pobre? Ela agardeceu pelo dia maravilhoso que teve e ele seguiu para casa, jantou com a família e foi dormir, pois seu dia havia sido muito cansativo.
                               No outro dia a Gemialidades o trouxe muito dinheiro de novo. A notícia que aloja estava reaberta saiu n’O Profeta e isso fazia que Jorge recebesse tantos clientes que colocou um anúncio no jornal para funcionários. Ele estava feliz. Muito feliz. Tinha uma namorada e amava muito, a sua loja estava fazendo um sucesso sem tamanho, mas sua felicidade não estava completa. Ela nunca iria ficar, pois um pedaço dele faltava, um pedaço de sua alma. Fred. Mas pra que ficar triste agora? Ele iria se ocupar com coisas do trabalho e tentar não pensar no irmão, não pensar em como ele ficaria feliz vendo a loja faer tanto sucesso assim, a ponto de sair no jornal.
                               Jorge fechou a loja mais cedo para receber as pessoas que queriam um emprego, dentre eles um elfo apareceu na loja.
- Olá senhor. Fui libertada e estou em prantos, não consigo ficar livre, não é de minha natureza! – Ela batia a cabeça no chão e chorava muito.
- Calma, calma! Como é o seu nome?
- Winky. – Ele ficou pálido. Era a elfo de Bartolomeu Crouch, fora dispensada quando ele pensava que ela tinha conjurado uma marca negra. Foi uma noite horrível.
- Winky? Wikny de Bartô, Bartolomeu Crouch? – A elfo se jogou no chão e começou a se bater.
- Não me lembre do meu antigo senhor, oh, eu o amo tanto.
- Tudo bem, desculpe. Você quer um emprego certo?
- Certo. Você tem que ser o meu senhor, e não me libertará.
- Você quer salário?
- Não! Nunca! Jamais! Sou uma elfo.
- Tudo bem então. Você pode começar amanhã.
                               Ao ir para casa ficou pensando se tinha feito certo ao contratá-la. Daria certo? E se um dia ele quisesse se livrar dela  não pudesse? No jantar ele resolveu compartilhar a notícia.
- Winky apareceu lá na loja procurando emprego.
- Winky de Bartô Crouch? – Arthur perguntou
- A mesma. Eu a contratei, ela parecia péssima. Não quis salário.
- Mas Jorge isso é errado! Você tem que dar salário a ela! – Hermione falou
- Ah Hermione, ela é um elfo. Elfos não querem salário. Temos um exemplo do F.A.L.E quem participou? Quem foi obrigado e por pena. Isso é quase uma lei bruxa, elfos foram feitos para trabalhar para nós bruxos e sem salário. Não me venha com suas maluquices?
- Ei cara, não fale assim com ela. – Rony disse rispidamente
- Tudo bem Ronald, eu vou me deitar. Te espero Gina. – Ela beijou Ron na boca o que deixou ele envergonhado pois estavam sentados com todos na mesa. Ele e Harry se olharam.
- Hermione, não. Desculpe, não queria te magoar.
- Mas já magoou. – Ela subiu as escadas.
- Boa Jorge – Rony disse acompanhando ela. O silêncio na mesa foi maior e todos comeram em silêncio até se retirarem e irem dormir. Jorge se sentia culpado apesar de achar que não tinha falado nada demais.

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