quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Capítulo 10 - Feliz como nunca

                               Jorge abriu a porta e entrou fazendo silencio, pois tudo que queria era um escândalo com a chegada de Angelina, ele pendurou seus casacos na porta. Angelina estava mais bonita do que nunca, vestia um vestido azul-turquesa e um brinco de perolas, o cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo ondulado, ele ficou alguns minutos olhando para ela e ela sorriu singelamente.
- O que foi? – Ela perguntou
- Você – Ele riu – Está bonita como nunca – Ele se aproximou para dar-lhe um beijo quando ouve a voz da mãe:
- Jorge! Você chegou e não nos avisou? A quanto tempo está aqui? Angelina querida – Ela deus dois beijinhos em Angelina, que parecia desconsertada – Como vai? Está linda!
- Er.. Olá Sra. Weasley.. Br-brigada.. Ahn..
- Ande, ande! Estamos esperando por vocês o jantar está quase pronto, entrem. Vamos Jorge.
- Estou indo mãe – Ele segurou a mão de Angelina e entrou. Todos estavam sentados no sofá ouvindo os discos de Celestina Warbeck, a cantora preferida de Molly, ninguém parecia muito satisfeito, pois eram obrigados a ouvi-los em toda reunião de família.
- Bem – Jorge sussurou para Angelina – Esta é Celina Warbeck, como você deve saber, grande amiga de nossa família, íntima.
- Jura?!
- Ora! Mas é claro! Está todo dia aqui em casa, tocando, ninguém agüenta mais ouvir sua voz – Angelina deu um leve tapa no ombro de Jorge e riu o chamando de idiota.
- Oi pessoal. Angelina acho que você já conhece todos aqui não? Com exceção de Gui e Fleur – Ele a apresentou para o casal – Onde está a comida?
- É! Onde está a comida? Estou morrendo de fome – Rony falou
- Que novidade Rony – Harry falou
- Verdade, logo você com fome! – Hermione falou e todos riram, até Angelina, que estava envergonhada.
- Meninos e meninas, o jantar está pronto – Todos se dirigiram a mesa, sentaram-se e quando iam começar a por a comida no prato, Jorge se levantou e bateu a colher no copo.
- Ah não.. Logo agora?! – Rony falou
- Ronald! É só um minuto – Hermione falou
- Bem – Jorge começou – Estamos aqui pra comemorar a volta de Fleur para casa, junto da quase mais nova membro da família Weasley. Bem, eu e Ron devemos a você – Ele apontou para Fleur – um pedido de desculpas. A toda a família na verdade, mas queríamos pedir desculpas excepcionalmente para você, pois nós sabemos como é o St. Mungus, não é nada agradável ficar lá, a comida é horrível e as enfermeiras são rabugentas como Filch – Todos riram, Hermione puxou a camiseta de Ron para cima, fazendo sinal para que ele se levantasse, ele levantou desengonçado – Bem Fleur é isso. Desculpe-nos pelo que fizemos. Tem algo pra falar Ron?
- Não, você disse tudo cara.
- Ok. E outra coisa, vim re-apresentar minha namorada, Angelina – Ele sorriu para ela – É bom vocês se acostumarem com ela, porque ainda vão ter que agüentar ela muito tempo, tudo bem, não vai ser fácil, mas nos lutamos na guerra de Hogwarts, o que não conseguiríamos fazer? – Todos riram novamente – É isso, vai com tudo Ron – Rony começou a comer, assim como todos os outros.
                               No final do jantar todos se reuniram na sala para conversar ao som de Celina Warbeck, não gostaram disso, mas a conversa estava tão empolgante e alta que nem ouviram ou deram conta do que estava tocando. Angelina ficou praticamente intima da família, todos riram, se divertiram, brincaram etc. Foi uma noite maravilhosa, perceberam que já eram duas e meia da manhã e Angelina ficou louca, dizendo que seus pais iriam lhe matar, Jorge falou que não iriam pois ela estava com ele, ou seja, estava com Merlin. Ela se despediu de todos, apesar da Sra. Weasley insistir que ela ficasse e dormisse com todos, havia vagas sobrando, mas Angelina preferiu ir para casa já que seu pai estava a esperando.
                               Jorge andou com ela até o fim da estradinha que dava para A Toca. Eles foram conversando de como a noite havia sido boa, de como a família já gostava de Angelina e de como os dois estavam felizes, eles se beijaram e Angelina perguntou para Jorge quando ele visitaria a sua casa, afinal, ela já tinha vindo a sua duas vezes, o gêmeo apenas respondeu “o seu pai vai gostar de um cara que saiu da escola de vassoura jogando logros na diretora?”, ela apenas respondeu “todos gostam de você, Jorge”. Eles deram um último beijo e Angelina aparatou para casa, ele aparatou na porta d’A Toca, entrou e se ajeitou para dormir.                            
                               Tinha sido uma ótima noite. Jorge se sentia feliz como nunca.

Capítulo 9 - Pronta?

                               Estavam todos sentados no sofá na sala, acabados. O Sr. Weasley entra na sala repentinamente, deixa seu chapéu ao lado da porta e se dirige a sala, ao ver todos deitados fala:
- Por que estão todos aqui? – Todos se levantam e começam a o bombardear com perguntas sobre Fleur e o bebê – UM DE CADA VEZ! – Todos se calaram – Fleur e o bebê já passam bem, obrigado. O horário de visitas é de 15:00 ás 15:50, então acho que todos vocês ainda têm tempo suficiente para tomarem um banho e dormir um pouco. Olhem só vocês!
- Mas ela vai poder sair do hospital quando? – Gina perguntou
- Bem, isso eu não sei. Espero que estejam satisfeitos, Ronald e Jorge – Os irmãos se olharam e acompanharam o pai.
- Você sabe que não foi a nossa intenção pai, não sabíamos que isso iria acontecer.
- É verdade. Ninguém tem culpa. Quer dizer, nós temos um pouco mas, mas..
- Mas o que? Fleur quase perdeu o seu primeiro filho. Eu, meu primeiro neto. Vocês, o primeiro sobrinho. E ainda vêem me dizer que vocês tem um pouco de culpa? – Houve um silencio, Ron e Jorge estavam de cabeças baixas – Andem.
                               Os dois desceram as escadas ainda calados. Era totalmente perceptível que os dois se sentiam culpados, já se sentiam antes das palavras do pai, imagine agora. Ao chegar lá embaixo eles perceberam o quanto todos precisavam descansar. Gina e Harry estavam abraçados, os cabelos de Harry estavam totalmente assanhados, usava uma blusa xadrez e por cima um suéter Weasley com a inicial “H”, Gina estava com olheiras enormes e os cabelos amarrados em um coque. Hermione estava ajudando a sra. Weasley a arrumar a mesa para o café da manhã, enquanto Rony estava largado no sofá, abaixando e levantando a cabeça em um cochilo.
                               Ao olhar para todos percebeu que Percy não havia voltado para casa.
- Mãe, onde está Percy?
- Ora, está no ministério, trabalhando. São 7:00 da manhã Jorge.
- Não sei como pensei que.. Ah deixa, eu vou subir e me arrumar, hoje vai ser um longo dia.
                               Jorge subiu e ligou o chuveiro, deixando a água cair na banheira, ele pegou sua toalha e pendurou ao lado do boxe, que não era o dos maiores, mas era muito confortável. Ele tirou seu roupão e se deitou na banheira, onde esqueceu de tudo o que acontecera na noite passada e apenas relaxou, encostou a cabeça na banheira e deixou todos os pensamentos virem á sua mente.. De repente alguém bate na porta:
- JORGE, JORGE ESTÁ AÍ? – Era Rony
- O que? Claro que estou! – Jorge percebeu que havia cochilado, não sabia quanto tempo, mas esperava realmente que houvesse sido pouco – Há quanto tempo estou aqui?
- Oras.. – Rony não entendeu muito bem a pergunta do irmão – Eu sei lá! Acho que está aí há uns vinte ou quinze minutos, mamãe está chamando para tomar café, ande!
                               Jorge rapidamente passou sabonete pelo seu corpo, quase caindo umas três ou quatro vezes, o que o fazia rir de si mesmo. Saiu do banho, pegou seu roupão e vestiu um jeans. Uma blusa social branca, acompanhada de uma gravata preta e um paletó por cima, azul cintilante, passou perfume, escovou os dentes e desceu.
                                                                                                ***
- Droga, faltam apenas quatro dias para nós voltamos a Hogwarts. Mal posso acreditar.. – Ron resmungou
- Isso é ótimo! Já li alguns capítulos que vamos estudar, e me parecem muito interessantes, bem, eu não tenho tantas matérias para estudar como vocês dois, pois eu adiantei tudo ano passado mas..
- Pão Hermione? – Ofereceu Harry. Ela riu e aceitou o pão.
                               Jorge mal se deu conta de que já estavam há três dias do natal. Ele não tinha idéia do que dar para a família e para Angelina, principalmente.
                               Ao terminar seu café da manhã aparatou para o Beco Diagonal, n°90, onde tinha uma loja chamada “Gemialidades Weasley”, a maior razão de ainda estar vivo. Ele entrou e encontrou Winky lavando o chão cantarolando uma música, apenas deu bom dia a ela e se dirigiu a seu escritório, onde pegou o caixa e o colocou em cima do galpão. Abriu a loja ás 10:00 em ponto, e recebera muitos clientes. Um deles, Simas Finnigan que passava com a mãe..
- Jorge! Como é bom ver você! Como anda?
- Bem Simas, e você?
- Bem também. Sinto muito por..
- Não precisa sentir muito, eu estou bem – Jorge notou Simas corar.
- Fazendo muito sucesso com a loja?
- Ah sim, muito. Ainda bem. Mesmo sem Fred tenho tido idéias boas e conseguido vender muitos produtos. E você, ainda em Hogwarts?
- Não.. Mamãe não quis que eu voltasse ainda esse ano. Achou cedo demais que eu voltasse logo após a guerra, uma pena. Pois eu queria muito ver Harry, Rony, Hermione, Gina, Neville, Luna. Dino eu mantenho sempre o contato, mas sinto falta das outras pessoas sabe.
- Entendo.
- Valeu Jorge, agora eu tenho que ir, vim fazer compras com minha mãe – Jorge notou uma expressão de desgosto em Simas – Você sabe como é. Tchau.
- Tchau!
                               O dia seguiu completamente normal a todos os outros. Ás 18 horas Jorge estava fechando a loja e Angelina vinha andando tranquilamente as ruas do Beco Diagonal ao seu encontro. Os dois davam um longo beijo e um abraço apertado, assim seguiam de mãos dadas conversando e rindo. Até que chegava o momento em que Angelina dizia “está na hora, está ficando tarde”, os dois davam mais um longo beijo e cada um tomava o seu rumo. Ao chegar em casa Jorge encontrou toda a família reunida, rindo e conversando, incluindo Percy, que parecia bem descontraído.
- Jorge, que bom que chegou, estávamos ansiosos para lhe contar – Rony falou
- Contar o que? – Disse colocando seu paletó no cabide ao lado da porta
- Oras.. Fomos visitar Fleur hoje! – Gina falou
- Como assim?
- O horário era de 15:00 ás 15:50, toda a família foi, rimos bastante. Ela está se recuperando, está quase boa.. – Percy falou
- Você foi? E eu não? Por que ninguém me avisou nada? – Ele se sentia excluído da família, até porque o assunto o interessava bastante
- Papai avisou hoje cedo, você não lembrou? Mas não tem problema cara, amanhã nos vamos de novo, e a notícia boa é que.. – Rony falou
- Que?..
- Fleur vai sair do hospital amanhã, ela está 90% recuperada, amanhã estará 100% e voltando para casa, não é ótimo?
- É sim, posso ir pegá-la pai?
- Hmm.. A família toda vai, não é seguro aparatar, então Percy conseguiu um carro no ministério – Percy estufou o peito, orgulhoso de si mesmo – e então eu levarei ela de carro, o resto da família vai aparatar, terá um jantar amanhã.
- Estou muito feliz por ela.
- Deve mesmo. Afinal, você e Rony foram os causadores de tudo isso – Sr. Weasley falou com rigidez
- Pai, não precisa nos fazer sentirmos mais culpados. Temos consciência do que fizemos, e estamos dispostos a pedir desculpas a Fleur e toda a família pelo que fizemos, agora eu vou comer, estou faminto – Ele se sentou a mesa e atacou os bolinhos – Está uma delícia, mãe.
- Então, quando Angelina vem para cá de novo? – Sra. Weasley perguntou, Jorge engasgou levemente – O que?
- É. Seria legal – Rony falou. Era visível que queria dar todo o apoio para o irmão depois da briga que tiveram.
- Bem.. Eu não sei.. Eu não sei se ela vai querer vir aqui depois da confusão de anteontem.
- Convide-a para jantar conosco amanhã – Sr. Weasley falou
- É – Todos concordaram com a idéia, até Percy
- Eu vou falar com ela, aviso a vocês se ela virá – Assim ele saiu da mesa e se dirigiu ao seu quarto.
                               Após escovar os dentes, tomar banho e se vestir sentou na cama e pensou se realmente deveria convidá-la. E se Rony tivesse um acesso e começasse a trata-la mal ou qualquer outro membro da família? Jorge não queria que Angelina se afastasse dela, ou até terminasse o namoro por causa de sua família. Ele resolveu então escrever-lhe uma carta. Sentou-se na mesa onde havia vários rabiscos, talvez alguém tivesse escrito com muita força, ele molhou sua pena no tinteiro e começou:
“Para: Angelina Johnson.
                                                                                                                                                                                                                            Oi, espero que não esteja dormindo quando a carta chegar aí. Bem, Fleur sairá do hospital amanhã, e minha família resolveu fazer um jantar, e todos me pediram para convidar você, acham que é uma boa para conversarem e se conhecerem melhor. Então, você topa? Eu prometo que não vai acontecer um escândalo como da outra vez, eles já estão aceitando o nosso namoro.
                                                                                              Por favor responda o mais rápido possível,       
                                                                                              Com amor, Jorge Weasley.”
                               Jorge leu e releu a carta várias vezes, procurando erros, ou simplesmente perguntando a si mesmo se estava convincente, se Angelina iria aceitar jantar com a família, que dois dias atrás havia “recusado” ela como sua namorada. Ele não podia mandar a coruja por Errol, demoraria horas e horas para chegar.
                                                                                            ***
- Ronald, pode me emprestar Píchi? Errol não vai conseguir mandar esta carta rápido.
- Pode pegar, com prazer – Jorge pegou a coruja e agradeceu ao irmão, ele prendeu a carta aos pés de Píchi e o mandou “envie esta carta para Angelina Johnson”. Uma hora depois Píchi apareceu, mas sem nenhuma resposta. Jorge ficou apreensivo, achou que Angelina com medo de dizer não, preferiu não enviar resposta alguma. Ele se deitou na cama e ficou pensando, não tinha como dormir. Até que quando cochilava levemente, ouviu piados altos em sua janela, era uma coruja preta, quase imperceptível, nunca havia visto aquela coruja antes. Ele pegou a carta que havia em seu pé e deu um pouco de água a coruja que logo desapareceu na escuridão.
Para: Jorge Weasley.
                                               Estou tão feliz por ler cada palavra aqui escrita. É claro que eu vou amanhã com você, passo na Gemialidades no mesmo horário de sempre e então seguimos até sua casa, o.k?
                                                                                                              Eu amo você!
                                                                                                                             Angelina Johnson”
                               Jorge subiu na cama e pulou, bateu a cabeça no teto e levou as mãos á testa, “Ai! Bem, com testa machucada ou não, Angelina vem jantar conosco e disse que me ama” ele desceu e pulou no chão, de repente Percy abriu a porta, ele fingiu ter pisado em uma tarraxa e continuou pulando, Percy perguntou se ele queria ajuda, mas ele apenas disse “está tudo bem, apenas uma tarraxa” – Percy não parecia muito convencido, mas apenas fechou a porta e foi se deitar.
                               Jorge dormiu como um anjo aquela noite.
                               Ele acordou ás 8:00 com sua mãe lhe chamando para o café. Apenas respondeu “estou descendo”, se levantou e foi de pijama mesmo. Sua mãe lhe perguntou que horas havia dormido, pois não parecia descansado. A família (tirando Percy, que havia ido para o Ministério) estava reunida na mesa tomando café e conversando sobre a volta de Fleur. Jorge avisou a todos que Angelina iria comparecer, e pediu que todos se comportassem, lançando um olhar para Rony que desviou e apenas disse “legal”. Disse que iria encontrá-los no St. Mungus e voltaria para a Gemialidades onde pegaria Angelina e voltaria para casa. Após o café ele subiu, tomou seu banho e seguiu para mais um dia de trabalho.
                               O dia não foi tão bom, não até as 15:00 horas da tarde. Jorge só conseguia pensar em como seria o dia, o jantar, o pedido de desculpas. Recebera alguns clientes, nenhum conhecido, resolveu andar algumas vezes pelo Beco Diagonal e visitar algumas lojas, ver como andava o movimento e, acima de tudo, espairecer. Winky perguntou-lhe se estava nervoso pois não parava de andar para um lado e para o outro, fora que havia confundido duas vezes o preço das vomitilhas, e confundir preços não era de Jorge. Até que enfim, o relógio apontou  14:55 e ele aparatou para a porta do St. Mungus.
                                                                                              ***
- Dia – Ele cumprimentou a balconista – Vim visitar Fleur Delacour Weasley, poderia me informar o quarto?
- Nossa! – A balconista parecia espantada – Quantos de vocês existem?
- Como assim quantos de nós?
- É. Ruivos, sabe? Ontem mesmo vieram uns cinco ou seis. Foi uma bagunça total, tivemos que expulsar dois porque estavam brigando, um meio alto e desengonçado e o outro altura mediana e os cabelos encaracolados, tinha uma postura de durão sabe? Todos queriam ver Fleur e o bebê.
- Rony e Percy – Ele pensou alto
- O que?
- Não é nada. Só me diga o número do quarto, por fav.. – Ele foi interrompido por uma onda ruiva – Ah, olá – Era sua família, Sr. e Sra. Weasley, Rony, Percy, Gina, Hermione e Harry – Estou tentando conseguir o número do quarto, mas ela estava me contando da bagunça que fizeram ontem – Sra. Weasley se precipitou para o balcão
- Oh sim, peço desculpas. É que meu filho Rony sabe, o mais alto..
- Mãe, o número do quarto – Percy falou
- Ah qual é, estivemos aqui ontem, o quarto é 123B – Rony seguiu para o elevador
- Ei! Esperem! – A balconista gritou apoiando seu corpo no balcão – Vocês não podem entrar, não todos de uma vez, são muitos! E eu preciso dos nomes de cada um.
- Mas.. Mas ontem a outra balconista não precisou de nosso nome – Rony falou
- Ronald, não discuta. Apenas dê o nome – Hermione retrucou
                                               Assim fizeram uma fila. Arthur Weasley. Molly Weasley. Percy Weasley. Jorge Weasley. Ronald Weasley. Hermione Granger. Harry Potter. Após todos dizerem os nomes ela pediu que cada um assinasse ao lado de seu nome, todos acharam estranho, mas assinaram calados. A mulher soltou gritinhos e disse:
- Finalmente! Esperei muito por todos os seus autógrafos! Vocês são muito corajosos, todos vocês! O que seria de nós? Bem, digo, vocês derrotaram Você-Sabe-Quem – Todos seguraram o riso até o elevador, onde riram até a barriga doer. Não era a primeira vez que isso tinha acontecido, mas normalmente era só com Harry, Hermione e Rony.
                               Todos se acomodaram no “quarto” de Fleur e conversaram bastante sobre todos os assuntos. Era uma salinha pequena onde havia uma cama e alguns aparelhos eletrônicos ao lado. Logo em frente havia um berçário e algumas cadeiras, ao lado da cama havia um sofá que virava duas ou três camas, onde Gui estava dormindo. Os Weasleys foram expulsos da sala, pois não queriam sair antes das 15:00, o médico, Patte Boseng deu alta mais cedo para Fleur, ou haveria uma guerra contra os Weasleys no St. Mungus, Fleur já andava e saira sorrindo, foi levada para casa assim como todos os Weasleys, exceto Jorge. Que voltou para Gemialidades.
                               Winky preparara para ele um suco de abobora, mas estava horrível, ele bebeu fingindo estar ótimo, pois assim a elfo não iria tacar sua cabeça no chão ou qualquer outro tipo de auto-punição. Ele fechou a loja e sentou-se na calçada, após dez minutos, olhou para o lado e viu uma menina alta, morena e com os cabelos voando, Angelina. Ao chegar até ele os dois deram um rápido beijo, ele enroscou o seu braço no dela e os dois aparataram até A Toca. Ao parar na porta ele olhou de canto para ela e perguntou:
- Pronta?
- Sempre – E assim Jorge abriu a porta d’A Toca.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EU NÃO SEI PORQUE FICOU ASSIM ESSA POSTAGEM, MAS SE VOCÊS APERTAREM CONTROL+A VAI DAR CERTO!

Capítulo 8 - Então é isso?


Jorge acordara ainda com um sneitmento de culpa o invadindo. Ele sabia que não tinha feito nada de errado, ou simplesmente pensava isso, porque Hermione ficara tão chateada? Todos pareciam chateados com ele.. Ao se levantar viu uma carta em cima da mesa com um jornal amarrado nela.
"Para Jorge Billius Weasley, um convite para dar uma entrevista sobre 
a sua loja n'O profeta diário. Por favor responder esta carta com mais urgência possvel.
Grato,
Arnaldo Witwik, editor."
"Uau. Eu, Jorge Billius Weasley, dando uma entrevista n'O profeta? Clro que eu vou aceitar uma tima oportunidade para deixar a Gemialidades mais famos ainda, espero que papai e mame aprovem" Pensou. Vestiu o seu roupo laranja que continha as iniciais JBW e desceu.
- Mãe? - Ele descia as escadas segurando a carta
- Oi Jorge estou aqui. Aconteceu algo?
- Leia - Ele entregou a carta para ela
- Oh, por Merlin! Vai fazer uma entrevista? Que maravilha Jorge, mas por favor nada sobre a guerra em Hogwarts ok? Milhares de vezes Harry foi convidado para fazer e ele disse que se sentiria fazendo algo errado dando essa entrevista, e tambm por todos os que foram mortos na guerra.
- Não mãe, fique tranquila, no vou dar entrevista sobre isso mas sim sobre a loja! E não fale assim, "Harry recebeu vrios convites" desqualifica o que eu consegui.
- Não, não. Desculpe! - Ela o beijou na bocheca - Aqui está o seu café da manhã.
- Ovos e bacon com suco de laranja. Boa mãe.
- Sabia que ia gostar. Ah, olá Harry, bom dia.
- Bom dia sra. Weasley, bom dia Jorge.
- Dia - E piscou rindo, assim como fez quando encontrou Harry e Gina se beijando na manhã do casamento de Gui e Fleur. Harry riu.
- Onde está Ron?
- Dormindo cláro. Se não está aqui comendo, está dormindo não é? Não sei como vai voltar para Hogwarts nessa rotina, só falta uma semana e meia para voltarmos das férias de natal.
Pouco a pouco toda a famlia foi descendo e se juntando na mesa, e cada um tomando o seu rumo. Harry e Ron foram espantar os gnomos de jardim, Hermione e Gina foram regar as plantas, Jorge foi para o Ministrio com seu pai, para ir na edio d'O profeta diário.
ooo
Ele bateu na porta.
- Dia. Sou Jorge Weasley, dono da Gemialidades Weasley, recebi uma carta hoje do sr. Witwik e..
- Sim, sei quem você. Ande, me acompanhe.
- O gêmeo seguiu a mulher baixinha e estranha que usava um chpeu "á la Lovegood".
- Belo chápeu sra...
- Obrigada - Ela seguiu para a recepo e o deixou em frente a uma porta, ele bateu e um homem de sua altura, com cabelos grisalhos, terno preto e culos wayfarer abriu a porta e o cumprimentou.
- Olá sr. Weasley, sou Arnaldo Witwik, podemos começar a entrevista agora?
- Você que vai me entrevistar?
- Pode ser eu? - Ele deu uma risadinha
- Tudo menos Skeeter, por favor - Os dois riram
- Por aqui rapaz. Sente-se, fique a vontade - Ele pegou um frasco - Uísque de fogo?
- Não, muito obrigado.
- Então, como surgiu a ideia de criar a loja?
- Bem e eu e meu falecido irmão nunca fomos muito acadêmicos, mas sempre gostamos muito de pegadinhas, brincadeiras e piadas. Então criar a loja um meio de ganhar dinheiro fazendo o que mais gostamos. Daí que surgiu a ideia.
-  É verdade que você abandonou Hogwarts junto de seu irmão fazendo baderna enquanto alunos faziam N.O.M.'s?
- Isso mesmo. Foi divertido ver a cara da Umbridge.
- Como está sendo para você cuidar da loja sem seu irmo?
- Vamos falar apenas de negócios. Por favor.
- Você abriu vagas certo? Muitos funcionários já?
- Na verdade no tive muito tempo para isso, só contratei dois que são de confiança.
- Por que o nome Gemialidades?
- É uma mistura de gêmeos com genialidades.
- Bem escolhido. Você quer deixar algum recado especial para alguém?
- Para minha namorada, e para toda minha famlia. Harry e Hermione, vocês são minha família também, só para constar.
- Harry Potter? 
          - Em osso e óculos - Witwik riu - Mas não vamos falar dele. 
          - É isso então. Muito obrigado - Ele se levantou e cumprimentou Jorge.
- Só isso? - Ele retribuiu o cumprimento
- Você queria mais? - Arnaldo riu - Isto é mais para divulgar a sua loja, uma pequena entrevista. O mundo bruxo precisa de você, meu amigo. Suas ideias são geniais. Você e o seu irmão que fizeram não é?
- Sim, temos até rascunhos de coisas futuras que exigem mais dinheiro e tempo.
              Jorge ficou muito feliz em ter dado a entrevista pois sabia que apesar de ter sido curta repercutiria muito no mundo bruxo. Ele achou muito legal da parte de Witwik divulgar a loja pois a achava genial, ele até apareceu com seus dois filhos lá e comprou coisas, os dois conversaram bastante sobre várias coisas, até viraram meio amigos, conversavam e Witwik deu um mês de Jornal grátis para Jorge, sem contar que a foto da matéria tinha ficado muito boa.
4 semanas depois...
              Jorge acordou, tomou banho, escovou os dentes e desceu para tomar café-da-manhã com a família, qual já se encontrava completa sentada na mesa comendo.
- Por favor, sem bagunça, vocês sabem que minha namorada vem aqui hoje não é? – Jorge falou e provocou rebuliço na família. “Sua namorada?” “ Nossa finalmente” “Estou louca para saber quem ela é” “Espero que seja bonita” “Diga logo quem é!” – Acalmem-se vocês, parecem um bando de loucos. Não sejam assim quando ela chegar aqui, por Merlin!
- Estamos ansiosos. Não temos culpa se você resolveu esconder sua namorada da gente por esse tempo todo Jorge! – Ron disse
- É verdade. Afinal, qual é o grande mistério? Ela é trouxa por acaso? – Gui perguntou
- Não mesmo – Jorge disse
- É uma veela?
- Bem, para mim ela é. Mas pra vocês, disso eu já não sei.
- Lógico que ela não é uma veela. Nenhuma iria querer Jorge. Confesso que só vou acreditar que ele está namorando quando ela estiver aqui, sentada nessa mesa, e falando como uma pessoa normal. – Gina disse e todos riram
- Muito engraçado vindo de você Gina, que namora o magrelo do Harry – Jorge disse
- Ei, cara! Ainda estou aqui! – Harry disse
- Qual é Harry, você sabe que eu sempre te achei lindo. Principalmente agora que está famoso!
- Agora que estou famoso? Mas eu sempre fui! – Todos da mesa riram e assim mais uma vez cada um tomou o seu rumo, seja para o trabalho, seja para ajudar em algo, seja para dormir ou estudar.
              Mais um dia na loja foi produtivo, apesar de ter ocorrido dois furtos do mesmo garoto. Ele negava ter roubado o Nugá sangra nariz, mas o seu nariz parecia discordar do que o garoto dizia, Jorge simplesmente relevou, mas meia hora depois o mesmo garoto estava vomitando na loja, e ele dizia que não tinha roubado uma vomitilha, Jorge deu o antídoto para que ele parasse de vomitar a loja inteira, mas dessa vez cobrou pelo que o menino havia roubado, sua mãe ficou desapontada. Winky trabalhava muito bem e estava se relacionando bem com Jorge, ela o ajudava a fechar a loja e dormia/morava nos fundos. Jorge dava permissão para ela passear e outras coisas, mas bebidas não, pois ele sabia que o histórico da elfo era bem longo em relação a bebidas alcoólicas. Ao fim da tarde, fechando a loja Angelina apareceu já pronta para jantar na casa dos Weasleys, Jorge havia tomado banho e se vestido na loja mesmo, pois já queria chegar em casa pronto para o jantar, ele pediu que Angelina esperasse e escreveu uma carta para a mãe perguntando se o jantar estava pronto, rapidamente ela respondeu e disse que sim, ele enviou uma resposta mandando todos irem aos seus quartos, menos ela, pois ele não queria que vissem Angelina assim que chegasse, ele queria uma surpresa enorme para os familiares. Os dois chegaram em casa e todos estavam em seus quartos, ou pelo menos não estavam na sala de jantar/cozinha.
- Mãe, chegamos. Essa é Angelina Johnson. Angelina, essa é minha mãe, Molly – As duas se cumprimentaram, apesar da estranheza no rosto de Molly, ao ver o filho a namorando – Eu já vou chamá-los para jantar, Angelina, tudo bem pra você me esperar aí? É rápido – Ela assentiu, ele a beijou e foi chamar os outros. – VAMOS, ELA CHEGOU, QUEM QUISER A CONHECER, ELA ESTÁ LÁ EM BAIXO E.. – Antes que ele terminasse todos saíram de seus quartos e saíram correndo para ver a nova namorada de Jorge, até o deixaram para trás, mas ele saiu correndo e gritando “esperem, eu tenho que mostrá-la primeiro” eles corriam com um ânimo mas quando a viram conversando com Molly todos pararam subitamente fazendo que Jorge esbarrasse em todos. Eles estavam boquiabertos.
- Bem... – Ele estava ofegante – Ess.. Essa é minha namorada..
- Angelina Johnson – Ela o interrompeu, estendendo a mão primeiramente para      Arthur, Percy, depois Gui, Fleur, Hermione, Rony e em seguida abraçou Gina, que parecia estar em choque. – Que saudades de você Gina! Ainda joga quadribol?
- Jogo. Jogo sim. – Ela respondeu. Molly percebeu a tensão de todos e chamou para jantar.
              O jantar seguiu tranqüilo Jorge percebia algo de diferente, a família toda estava estranha, tensa, será que sabiam que ela era ex de Fred? Deviam saber, mas provavelmente não era por isso que estavam estranhos, talvez só pela presença dela, e por ela ser namorada de Jorge, afinal ele nunca tinha namorado ninguém, pelo menos não de apresentar para a família. Ao acabar o jantar todos cumprimentaram Angelina novamente e assim ela foi embora. Jorge a deixou lá fora antes de ela aparatar para sua casa.
- Adorei conhecer sua família, me sinto mais próxima de você, sinto que você quer algo sério comigo agora.
- Só agora que você percebeu isso? – Ele a beijou e assim ela aparatou de volta para casa. Ele abriu a porta e entrou em casa.
            - Então é assim Jorge? – Rony falou e parecia irritado
            - Ron, não vale a pena. Não tem nada haver.
            - Cala a boca Gui! Se você não concorda com o que eu vou falar suba
            - Gente, eu não estou entendendo – Jorge falou
            - Então você espera Fred morrer para roubar sua namorada? – Molly que estava lavando a louça escutou e parou o que estava fazendo. Todos estavam estáticos com a “conversa” dos dois.
            - Ronald! Pare com isso! – Molly falou
            - Como assim Rony? – Jorge o respondeu
            - Ah você entendeu bem o que eu disse. Ou a sua orelha perdida não deixou? Espere – Ele foi ao lado do gêmeo que não tinha uma orelha e gritou – COMO OUSA ESPERAR FRED MORRER PARA ROUBAR SUA NAMORADA? – E após gritar no seu ouvido o empurrou contra a parede.
            - Ronald, pare com isso! – Hermione falou
            - Me desculpe Hermione, mas não posso.
            - CARA VOCÊ ESTÁ LOUCO? VOCÊ ACHA QUE EU ESPEREI MEU IRMÃO MORRER PARA FICAR COM ANGELINA? EU A CONHECI DE VERDADE A POUCO TEMPO E ESTOU APAIXONADO POR ELA, FRED APROVARIA!
            - NÃO APROVARIA COISA NENHUMA! VOCÊ FAZ ISSO PORQUE SABE QUE ELE ESTÁ MORTO E NÃO PODE INTERFERIR.. COMO VOCÊ PODE JORGE? COMO?
            - Calem a boca vocês dois! Parem com isso – Gina chorava
            - NÃO VÊ O QUE ESTÁ FAZENDO RONALD? OLHE SÓ ISSO? – Jorge abraçou Gina
            - Ron, cara, pare, sério. – Gui falou
            - AH CALEM-SE, VOCÊS CONCORDAM COMIGO, VOCÊS SABEM O PORQUÊ DE EU ESTAR FAZENDO ISSO.
            - Ronald as coisas não funcionam assim! Para com isso seu idiota! – Percy falou
            - Olhem só, o certinho. Está defendendo Jorg.. – Ele foi interrompido com um empurrão de Jorge que o jogou para o outro lado da sala.
            - ESTÁ FICANDO LOUCO RONALD? VOCÊ SABE O QUANTO EU SOFRI PELA MORTE DELE, NENHUM DE VOCÊS SOFREU TANTO QUANTO EU SOFRI, VOCÊS NÃO TEM IDEIA DE COMO FOI DIFÍCIL PARA MIM. E VOCÊ RONALD, COMO OUSA VOCÊ ME ACUSAR DE UMA COISA DESSAS?
            - SEU GRANDE IDIOTA! – Os dois começaram a brigar e se bater, a testa de Jorge sangrava pois Rony tinha batido ela contra a parede, e a boca de Rony sangrava por causa do soco que Jorge tinha lhe dado.
            Hermione, Gina, Fleur e Molly choravam.
            - Parem com isso, vocês são irmãos! – Molly gritou
            - Ronald! Pare! – Hermione gritou
                        Percy, Arthur e Gui tentavam separá-los, mas estava impossível, até que Percy lançou um feitiço nos dois e eles pararam.
Estupefaça! – Os dois caíram no chão em lados diferentes
- Ronald e Jorge, eu estou envergonhado por vocês dois – Arthur falou. Jorge correu para tentar machucar Ron novamente, mas dessa vez com a varinha mas Gui gritou“Expelliarmus” e Jorge e Ron estavam sem varinhas, sangrando, suados e ofegantes.
- Vocês... Vão ganhar um castigo tão grande! – Molly falou
- Percy, covarde. Não conseguiu nos separar com força e usou magia não é? Covarde – Ron disse.
- Ah cale a boca Ron, como se você fosse corajoso não é? – Jorge falou. Ron tentou correr para brigar com ele de novo mas Gui estava o segurando, Percy e Harry seguravam Jorge. Hermione e Gina estavam abraçadas, enquanto Fleur estava no sofá, sentada, suando frio.
- Ah quer saber – Ronald falou e se soltou de Gui, dizendo que não iria mais brigar com ele – Vou embora daqui. Vocês vem? Harry e Hermione?
- Ronald, venha cá, eu vou limpar os seus.. – Hermione foi interrompida por ele
- Eu perguntei: Harry e Hermione, vocês vão vir? Estou indo embora – Molly estava aos prantos.
- Não Ronald, nós não vamos. Se quiser, vá sozinho – Harry abraçou Hermione
- Tudo bem. Mais uma vez vocês dois juntos e eu? Sozinho – Ele colocou um casaco, olhou para Jorge e disse – Pensava que estava sofrendo com a morte de Fred, mas vejo que não – E assim saiu andando pela mata. Jorge se levantou e disse.
- Espero que cada um aqui saiba, o quanto eu sofri e estou sofrendo por Fred. Encontrei uma força para viver em Angelina, e quem for contra o meu namoro com ela, sinto muito, mas vocês vão ter que me ver junto dela. Ou morto. – Assim ele saiu atrás de Rony. Molly pediu que ele ficasse mas Gui disse que eles iriam se resolver, afinal não iriam se matar.
                        Rony andava com passos fortes pela mata, Jorge jogou um feitiço nele que fez que ele caísse. Rony se levantou bufando e lançou um Expelliarmus nele, depois Estupefaça, Jorge sentiu muita dor ao cair no chão.
- Ronald, seu completo babaca.
- Jorge, seu completo traidor.
- Eu não traí Fred.
- Ele morreu cara. Como pode fazer isso? – Os dois começaram a se bater de novo, estavam completamente ensangüentados. Jorge jogou Rony no chão e chutou sua cara, que agora estava ensangüentada e cheia de terra. Rony gemia de dor e pegava no nariz, parecia estar quebrado. Jorge estava com medo de ter machucado o irmão que parecia rendido a dor. Jorge o puxou pela camisa chorando e Ron disse:
- Desisto, pode me bater o quanto quiser – Jorge o levantou pela gola da camisa e deu-lhe um abraço forte, como nunca havia abraçado o irmão antes, e eles ficaram ali, no escuro no meio do nada, se abraçando e chorando, juntos.
- Desculpa, desculpa, desculpa. Eu não queria te machucar, eu não sei porque fiz isso, desculpa, eu te amo cara, eu te amo muito – Jorge dizia para Ron
- Eu não queria machucar você também Jorginho, eu te amo – Ele chorava assim como Jorge
- Eu estou sofrendo muito. Fred era um pedaço de mim, e quando ele morreu.. Desde então eu me sinto incompleto, falta um pedaço do meu coração, e de certa forma Angelina preencheu um pouco desse vazio, eu nunca vou me sentir completo, Fred é a minha alma. Me sinto beijado por um dementador – Rony se derramou em lágrimas
- Eu também estou sofrendo muito, parece que não, mas sim. Sinto um sofrimento que parece ser maior do que o da mamãe. Sinto tanta falta dele Jorge. Tanta.
- Eu também Ron. Eu também.
                        Eles permaneceram abraçados por um longo tempo, Ron estava com a cabeça deitada no ombro de Jorge, e chorava como uma criança, assim como Jorge.
- Ande, vamos voltar para casa, devem estar preocupados – Jorge disse e os dois caminharam até A toca, e permaneciam abraçados.
                        Jorge abriu a porta e viu Molly abraçada com Percy, Hermione abraçada com Harry e Gina.
- Voltamos, está tudo bem, apesar de nossa cara estar um pouco vermelha e o nariz de Ron estar um pouco torto. Chute certeiro – Molly e os outros abriram um sorriso mas não foram abraçá-los nem nada, além de Hermione que agarrou-se a Rony.
- O que está acontecendo? Estamos de volta! – Rony falou abraçado com Mione
- Olhe em volta Ronald, não sente falta de ninguém? Além de Fred....
- Sim. Papai, Fleur e Gui. Por que? – Molly chorou mais ainda, Percy a acariciou.
- Fleur passou mal depois da briga que tiveram. Está em risco de perder o bebê – Percy falou – Se era isso que queriam, bem, parabéns, conseguiram.
- O QUE? Não cara, lógico que não queríamos, onde eles estão? – Jorge falou. Ele e Ron se sentiam muito culpados pelo que tinha acontecido – Temos que ir vê-la, pedir desculpas.
- Estão no hospital, mas vocês não vão. Ficarão aqui, como todos nós, esperando notícias – Harry falou.
                        Fleur estava em risco de perder o bebê. E se isso acontecesse, os dois jamais se perdoariam por isso!